quarta-feira, 9 de maio de 2012

e a greve, mais uma vez o papo de greve

tem indicativo de greve; que coisa, passam-se os anos e a mesma luta coninua... a minha primeira greve como docente em universidade federal foi em 1998. um tempão parados, esperando uma reação positiva do governo e veio o corte de salários. no meio desta greve eu coordenava um projeto de extensão - noções de literatura ocidental - para o público em geral. foi um caos, porque de ganhos efetivos para a causa da educação, muito pouco (para usar um oxímoro tão brasileiro...). e agora, com este governo que entende de fazer e de desmobilizar greves, mais uma se avizinha. a mim me parece que a greve já foi instrumento de pressão, hoje é apenas um recurso para gerar mais descontentamentos. será isso mesmo? eu me pergunto sobre a real eficácia... e há outra coisa a ser feita? ainda que de longo prazo, acho que sim: quando votar, fazê-lo com efetiva responsabilidade prá não se arrepender depois ou ter que lançar mão de greves...
quem ganha nas greves? quem? ainda funcionam as greves do magistério? claro, há que marcar o descontentamento, as discordâncias, as posições políticas, as reinvindições de condições realmente dignas para se trabalhar, investimentos reais na educação, etc etc etc e, é claro, reposições salariais...
vamos ver...

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